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CINCO ANOS SEM FIORI GIGLIOTTI - SAUDADES!

domingo, 23 de outubro de 2011

Quando criança minha diversão era narrar meus campeonatos de futebol de botão. O chão do meu quarto riscado de giz era o meu passaporte da imaginação para os estádios do Brasil a fora. E toda essa paixão pelo futebol de botão veio através das ondas do rádio. Como morava em Itanhaém, litoral de São Paulo, era fácil de ouvir o AM e seus maravilhosos narradores, dentre eles o locutor da torcida brasileira, Fiori Gigliotti.


Os anos se passaram e a minha paixão pela narração virou profissão, e quis o Papai do Céu que em 1999 eu tivesse a primeira oportunidade no rádio de São Paulo, na Rádio Record, na equipe do seu Fiori. Imaginem a minha alegria em poder trabalhar sob o comando de um ídolo! Foi tão emocionante que o primeiro pagamento que recebi eu não quis descontar o cheque que tinha o nome e o autógrafo dele.

Convivi no dia a dia com seu Fiori até o dia de sua morte. A nossa relação era de pai para filho. A minha primeira transmissão no exterior foi sob a batuta dele. O meu trabalho de conclusão de curso teve como tema: os narradores esportivos. O seu Fiori foi o astro principal e, para alegria e dos meus amigos de TCC, Fiori compareceu no dia da apresentação.

Em 2005, eu tive um sério problema nas cordas vocais e o seu Fiori me levou como um pai faz com um filho no melhor médico. Nem o término da equipe da Record nos separou. E, infelizmente, fui um dos primeiros a saber sua doença alertado pelo seu filho Marcelo.

Fui ao hospital diversas vezes visitá-lo. E, e em uma das últimas vezes, ele segurou a minha mão disse: ``Odinei, você é um filho para mim, se cuida...´´ pausa para o choro...como se fosse uma despedida. E realmente foi, pois no outro dia quando voltei ao lado do amigo Dalmo Pessoa, seu Fiori já estava inconsciente, esperando Papai do Céu abrir as cortinas da eternidade.

Por Odinei Ribeiro - diretor da ACEESP

1 comentários:

  1. Também fui fã e ainda tenho boas recordações do Fiori.

    Gostaria de conversar contigo. Sou, por opção, natural de Itanhaém, que frequento desde 1953. Morei durante certo período na cidade. Fui fundador do Lions Clube Praia e meu pai, um dos fundadores do Iate Clube. Fui sócio do Forssell, atual prefeito e do Gomes, pai, do vereador, hoje Juiz Federal em Santos.

    Tenho muitas histórias e boas recordações da querida Conceição de Itanhaém.

    A via que sobe o morro Sapucaitiva, sainda ao lado do Iate Clube para a praia da Saudades, tem o nome de meu pai: Francisco Pugliese Júnior.

    Resido em Florianópolis, e assisto suas transmissões, pois sou torcedor do maior Clube de Futebol do Brasil, um dos maiores do mundo, o único com 5 estrelas representativas de campeonatos mundiais e recordes olímpicos.

    Abraços tricolores,

    pugliese@pugliesegomes.com.br

    Roberto J. Pugliese

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